spot_img
spot_img

― PUBLICIDADE ―

Pomitafro abre inscrições para o concurso das Rainhas

  Já estão abertas as inscrições para um dos momentos mais aguardados da tradicional Pomitafro: o Concurso de Rainhas da 26ª edição da festa. Mulheres...

Equipes de Vila Pavão brilham na OBERERI 2024

 

O Centro Estadual Integrado de Educação Rural (CEIER) de Vila Pavão foi destaque na 1ª Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas (OBERERI), com a participação de quatro equipes compostas por estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. A iniciativa, promovida pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), tem como objetivo fomentar o estudo crítico das relações étnico-raciais no Brasil, alinhando-se às Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas.

A olimpíada contou com cinco etapas: sensibilização e estudos, prova objetiva, elaboração de projetos pedagógicos e uma etapa final com apresentações culturais e debates. O CEIER foi representado com excelência, alcançando classificações de destaque na fase nacional e contribuindo com reflexões profundas e criativas sobre identidade, ancestralidade, diversidade e enfrentamento ao racismo.

Orientação comprometida e reconhecimento institucional

Todas as equipes foram orientadas pelos professores Sergiana Helmer Silva e Bruno Raphael Mont Alto Santos, que acompanharam os estudantes durante toda a jornada da OBERERI, promovendo debates, orientando produções e incentivando o protagonismo estudantil.

Pelo destaque na olimpíada, o CEIER será agraciado com o selo de Escola Antirracista e receberá um kit de materiais pedagógicos para fortalecer ainda mais o ensino das temáticas étnico-raciais. Os professores serão homenageados com menção honrosa e certificados.

As equipes do CEIER

  • Equipe Dandara – Ensino Fundamental
    Inspirada na guerreira quilombola Dandara dos Palmares, a equipe desenvolveu um projeto com foco na ancestralidade e resistência cultural.
    Integrantes: Emanuely Bening Braun, Alycia Wutke Severino, Haley Bening de Oliveira, Vitor Gabriel Zuqueto Beilke, Dafiny Pandolfi Peters, Luana Klitzke, Mirian Pereira da Costa, Maithê Alves Moreira.
    A aluna Alycia Wutke Severino foi contemplada com a bolsa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da OBERERI, como reconhecimento pelo seu destaque ao longo da competição.
  • Equipe Palmares – Ensino Fundamental
    A equipe homenageia o Quilombo dos Palmares e trabalhou a valorização da cultura negra, o combate a estereótipos e o reconhecimento da resistência afro-brasileira.
    Integrantes: Ana Luiza Patrocínio Scardini Rodrigues, Bruna Ramos Gonçalves, Rayssa Klitzke Schultz, Rafael Henrique de Lima Montalto, Miguel Alves Teixeira, Guilherme Roberto Gomes de Freitas, Caroliny Kloss Santos Souza.
  • Equipe Zumba – Ensino Médio
    Com uma proposta crítica e social, a equipe Zumba refletiu sobre o racismo estrutural nas juventudes periféricas e as expressões culturais negras.
    Integrantes: Aisla Klitzke, Guilherme do Nascimento Martins, Emily Vitória Elias, Lorena de Jesus Betzel, Josilene Labarewski de Jesus, Elivelton Patrocínio Scardini Rodrigues, Milena Bening Basto, Osmar Tavares Renes Júnior, Victor Emílio Kempim.
  • Equipe Ilê Aiyê – Ensino Médio
    Inspirada no primeiro bloco afro do Brasil, o grupo apresentou reflexões sobre música, espiritualidade e identidade afro-brasileira.
    Integrantes: Anderson Soares Santos, Jacyara Burgarelli, Izaque de Oliveira Gama, Gustavo Venicius Repcke da Silva, Cássio Leal Espindula, Mateus Oliveira Burgarelli, Luiz Felipe Lima Tressmann, Maria Eduarda Franklin Kempim, Victor Emílio Kempim.

Educação que forma e transforma

A participação das equipes do CEIER reafirma a importância da escola como espaço de formação crítica, valorização da diversidade e combate ao preconceito. A experiência na OBERERI 2024 deixa um legado de aprendizado, identidade e protagonismo jovem.

A OBERERI foi uma oportunidade única para que nossos alunos pensassem e sentissem na pele histórias que muitas vezes foram apagadas, silenciadas ou cercadas de estereótipos e preconceitos. Ver cada um deles se engajando com tanta verdade e profundidade foi um presente para nós, educadores”, destacou a professora Sergiana Helmer”.

spot_img
spot_img
spot_img