A TVE vai comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quinta-feira (05), levando ao ar o documentário “Corredores”, às 18h45. Produzido pelo Instituto Últimos Refúgios, o trabalho mostra a importância dos corredores ecológicos para a conservação do meio ambiente e da biodiversidade. Com personagens marcantes, histórias curiosas e uma natureza exuberante, o filme faz um eio entre o Parque Estadual da Pedra Azul, a Reserva Ambiental Águia Branca e o Parque Estadual do Forno Grande.
Com 70 minutos, o documentário apresenta personagens locais marcantes, histórias curiosas e uma natureza exuberante, captada em seis expedições de um complexo trabalho de registro de imagens, sempre respeitando o tempo e os ciclos da natureza.
De acordo com o fundador e diretor do Últimos Refúgios, o fotógrafo de natureza Leonardo Merçon, a região desse corredor compreende uma área belíssima de 55.870 hectares, que abriga três unidades de conservação e uma rica variedade de ambientes e espécies.
“A história desse corredor ecológico nos leva a refletir sobre como ocorreu a interação entre os seres humanos e o ambiente natural ao longo dos anos. Com base na combinação dos aspectos ambientais e sociais, observamos o presente como reflexo do ado e essa compreensão é relevante para as decisões que determinarão o futuro”, observa Leonardo Merçon.
O diretor Klaus Berg conta que fazer o documentário ambiental foi algo inédito: “Apesar de já ter realizado diversos filmes ao longo de 20 anos de carreira, ‘Corredores’ é algo muito marcante na minha vida. Além de sentir muito orgulho pelo resultado, com este filme aprendi outras formas de enxergar o mundo, a vida, a natureza e o cinema.”
O produtor Raphael Gaspar explica que o corredor ecológico consiste na criação de uma faixa de vegetação que liga fragmentos florestais ou unidades de conservação antes separados, permitindo o trânsito da fauna e da flora e o fluxo genético tão importante para a manutenção da vida.
“É uma estratégia de conservação da biodiversidade da região. Percorri diversas locações no corredor ecológico desde 2019 e encontrei uma biodiversidade exuberante, pessoas que são símbolos da conservação, cantos e paisagens de tirar o fôlego. Encontrei-me em paz. Uma composição ou por mim. Se eu amava a natureza, agora morreria por ela!”, afirma.
